A insônia tira o sono de milhões de brasileiros, por isso saber identificar os sinais e sintomas pode fazer a diferença na qualidade do seu sono e também da sua vida.

Momento de Repouso é um programa de apoio a educação com foco no combate à insônia.

Afinal,¹, ², ³
o que é a insônia?

Você sabe qual é a importância do sono para o nosso organismo? Ele é essencial para o seu bom funcionamento e manutenção de nossa saúde, pois restaura o desgaste imposto durante o dia, conserva nossa energia, auxilia nosso sistema imune, consolida nossas memórias adquiridas, ajuda na manutenção de funções neurocognitivas (memória, criatividade), além da atuar na regulação emocional de nossa saúde mental. Mas, para algumas pessoas, ter uma boa noite de descanso nem sempre é tarefa fácil, já que, as queixas sobre os transtornos de sono têm aumentado muito nos últimos tempos.

A insônia é um distúrbio comum na população. E, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, ela não é caracterizada apenas pela dificuldade de conseguir dormir. De acordo com a Classificação Internacional dos Transtornos de Sono (International Classification of Sleep Disorders – ICSD), além da dificuldade de adormecer, a insônia também é definida pela dificuldade em conseguir manter o sono, pelo sono não repousante ou pelo despertar precoce – no qual o paciente não consegue voltar a dormir - que resulta em algum tipo de prejuízo na qualidade de vida de quem sofre com ela, o insone.

Quando os episódios de insônia são passageiros e estão relacionados a fatores pontuais, como estresse e mudanças na rotina, ela é denominada insônia aguda. Já nos episódios mais frequentes, que ocorrem 3 ou mais vezes por semana por mais de 3 meses, a insônia é considerada um problema crônico.

Durante muitos anos, acreditou-se que a insônia fosse apenas um distúrbio secundário causado por outro fator. Mas, com o passar do tempo, foi constatado que as queixas relacionadas a este distúrbio do sono poderiam configurar, por si só, uma doença. Isso porque as dificuldades em relação ao dormir podem ser persistentes (quando duram mais de 3 meses) e gerar outros sintomas que impactam negativamente a qualidade de vida do insone.

Com a nova definição, os manuais mais recentes de classificação de doenças definiram o problema como transtorno de insônia crônica. Ou seja, o que diferencia a insônia como apenas um “sintoma” de curta duração da insônia considerada “transtorno” é a dimensão do impacto clínico que ela provoca na vida do paciente.

Muitas pessoas terão pelo menos um episódio de insônia ao longo de suas vidas e diversos são os fatores que podem levar ao quadro. Normalmente, eles estão relacionados ao excesso de excitação durante o dia como situações de estresse e exaustão, ansiedade, depressão, doenças preexistentes, medicações e alimentação inadequada. Maus hábitos de sono, entre eles não possuir uma rotina adequada para dormir ou se deitar em ambientes inadequados, também podem desencadear o problema.

A angústia em relação ao próprio sono – quando estamos deitados e não conseguimos desconectar de nossos problemas, continuando em estado de alerta –, é muito comum em pacientes insones. Associar a dificuldade de dormir com outros comportamentos como esforço para dormir, elaboração de pensamentos e planejamentos na hora de dormir, preocupação excessiva, ruídos e permanência na cama apenas para descansar, são hábitos que também podem colaborar para os episódios de insônia.

A insônia pode causar mais prejuízos do que apenas cansaço e sonolência ao longo do dia. A privação do sono tem impacto direto em nosso funcionamento comportamental, social e educacional. Mas a quais sinais devemos estar atentos para saber se estamos tendo algum problema com nosso sono?

Além da dificuldade em pegar no sono, sonolência durante o dia e fadiga, as noites mal dormidas podem alterar nosso humor (depressão e irritabilidade) e memória, causar problemas comportamentais (agressividade, impulsividade), alterar nosso aprendizado, raciocínio e pensamento, aumentar a probabilidade de cometermos erros e acidentes, causar dores de cabeça e comportamentos anormais durante o sono (pesadelos, roncos, falar). É preciso estar atento a qualquer um destes sintomas.

Aquela rotina de se deitar na cama para dormir, mas ficar acordado e rolando de um lado para o outro por bastante tempo, é típica de quem sofre de insônia e pode estar relacionada a alguns costumes que não favorecem o bom condicionamento do sono. Por isso, a melhor forma de prevenção da insônia é a adoção de hábitos saudáveis, uma vez que, algumas situações de estresse não podem ser evitadas.

Ir para cama apenas quando estiver com sono, manter horários regulares para se deitar e se levantar, manter a temperatura do quarto confortável, evitar o uso de medicações para o sono sem prescrição médica, evitar uso de telas na cama, evitar alimentação e consumo de bebidas alcóolicas ou com cafeína próximo ao horário de dormir, praticar exercícios físicos regularmente e evitar o tabagismo são alguns exemplos do que podemos fazer para colaborar com uma noite melhor. E lembre-se, se não conseguir pegar no sono entre 15 e 30 minutos após se deitar, o melhor a fazer é se levantar e procurar outro local para fazer alguma atividade relaxante, como ler ou meditar.

A insônia pode atingir qualquer pessoa de qualquer classe social. Além dos prejuízos nas atividades funcionais do insone, ela também pode trazer prejuízos à saúde, como aumento no risco de doenças coronarianas, diabetes, hipertensão e câncer. Mas como saber quando é hora de buscar ajuda especializada?

O ideal é que você procure um profissional da saúde quando apresentar episódios recorrentes de insônia. Ou seja, quando eles persistirem por 3 ou mais vezes durante a semana há mais de 3 meses. O diagnóstico do problema é essencialmente clínico, no qual o médico investigará os hábitos de sono, saúde física e mental do paciente. Exames complementares também poderão ser solicitados. Uma vez diagnosticada a insônia, o paciente poderá iniciar o tratamento eficiente e adotar novos hábitos para contribuir com a sua rotina do sono.

Confira alguns dados sobre a insônia no Brasil

58,9% da população

apresenta dificuldade para adormecer

72,7% da população

está insatisfeita quanto à duração do sono

73 milhões

de brasileiros são afetados pela insônia

6:23 horas

é a média de sono da população brasileira

Existe uma quantidade²
de horas ideal de sono?

A duração de sono repousante varia de pessoa para pessoa, e o número de horas de sono também varia em cada fase da vida. Enquanto a recomendação de duração ideal do sono na fase adulta é de 7 a 9 horas – média de 8 horas, um recém-nascido precisa de 14 a 18 horas por dia. Já na infância, esse intervalo de sono pode variar de 9 a 15 horas e na adolescência de 8 a 10 horas por dia. Por último, com o avanço da idade há um pequeno decréscimo na necessidade diário e, por isso, os idosos precisam de um sono um pouco menor, com duração de 7 a 8 horas.

INSÔNIA vs
QUALIDADE DE VIDA ¹, ², ³

Cansaço e sonolência ao longo do dia são os sintomas mais lembrados quando falamos de insônia. Mas a privação do sono pode trazer impactos muito maiores para quem sofre deste problema e impactar negativamente o seu funcionamento mental, social e físico.

A insônia afeta nosso humor e nosso desempenho intelectual, dificultando a memória, atenção, aprendizado, concentração, raciocínio lógico e tomada de decisão. Ela também causa impactos na saúde do insone como redução da imunidade e aumento do risco de desenvolvimento de doenças como hipertensão arterial, obesidade, diabetes e depressão. O sono tem um papel fundamental em nosso organismo e, por isso, dormir bem e com qualidade contribui para a nossa integridade física e mental.

Para melhorar a qualidade do sono²

Se você tem dificuldades para iniciar e manter o sono, ou ainda ter um sono de qualidade, confira algumas dicas que podem ajudar a tornar suas noites melhores:

  • Não vá para cama se estiver sem sono;
  • Mantenhas seus pés aquecidos;
  • Tome um banho morno de 2 a 3 horas antes de se deitar;
  • Encontre a melhor posição e ambiente para dormir;
  • Pratique técnicas de relaxamento como as de respiração e meditação;
  • Reservar uns minutinhos de sua manhã para se concentrar em assuntos que o preocupam durante a noite;
  • Mantenha o ambiente escuro e silencioso e com temperatura agradável;
  • Evite o uso de telas ao se deitar;
  • Pratique exercícios regularmente;
  • Evite longos cochilos ao longo do dia. 30 minutos é o suficiente para descansar e recarregar as energias!
Procure seu médico caso sua vida esteja sendo prejudicada por falta de sono.

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